Por Jacilio Saraiva
Para o Valor Econômico
Grandes empresas têm procurado novos caminhos para aumentar a eficiência de processos produtivos. Um dos atalhos que começa a ganhar força no Brasil é a inovação aberta, conceito que inclui a busca de novas tecnologias e ideias fora das instalações das corporações, com a ajuda de universidades, instituições de pesquisa, redes de fornecedores e até do público em geral.
“Cerca de 2% das organizações inovadoras brasileiras adotam práticas abertas de trabalho, mas a tendência mundial é de mais companhias se envolverem nesse processo”, garante o professor Anderson Rossi, pesquisador do núcleo de inovação da Fundação Dom Cabral (FDC). Corporações como Procter & Gamble, Natura, o laboratório farmacêutico Cristália e a Fanem, de equipamentos para a saúde, têm práticas inovadoras baseadas na colaboração.
Os principais objetivos dos adeptos da inovação aberta são agregar valor aos produtos e avançar na criação conjunta de tecnologias. A prática oferece vantagens como a redução de custos e riscos nas fases de desenvolvimento das invenções, além de maior “oxigenação” de ideias nas empresas. “O processo também traz o olhar do mercado para dentro das organizações.”
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