Empreendedores, recebemos algum protesto inicial pelo engajamento político dos últimos meses e queremos prestar contas com vocês:
1. Iniciamos nossa manifestação quando a crise chegou a um limite insuportável.
2. A economia e a condução do governo inviabiliza grande parte do empreendedorismo brasileiro e embora publiquemos sempre matérias motivadoras, sem um ambiente propício não é ético motivar a tomada de risco. Há quem consiga ter sucesso, mas a grande maioria pode fracassar retumbantemente. Os riscos são altos mas nesse contexto o sucesso é uma alucinação para a grande maioria de empreendedores ou aspirantes. Enquanto as condições não mudarem, não vamos incentivar o empreendedorismo para quem não for muito experiente.
3. A economia parou para uma luta de titãs: o povo de bem ao lado da Lava Jato versus a organização criminosa PT, aliados e a corrupção êndemica no Planalto comprometido.
4. Um empreendedor precisa ter foco nas prioridades do momento. Eticamente falando, a prioridade do empreendedor brasileiro, para nós, deve ser a retirada da organização criminosa do governo do país e a instituição de reformas econômicas pró-economia de mercado e liberais (estado mínimo, diminuição de impostos, privilégios…) de forma URGENTE. Somos os agentes da mudança, e podemos ajudar muito o país neste momento gravíssimo que estamos.
5.O risco de ‘venezuelização’ da economia era e ainda é altíssimo e cuidar apenas do nosso umbigo seria, ao nosso ver, um grande erro já que se o bolivarianismo ganhasse corpo, apenas as grandes empresas em conluio com o governo sobreviveriam (ou não, como a zumbi Petrobrás). Não há empreendedorismo saudável em países bolivarianos. Veja a Venezuela e Cuba.
6. Estamos fartos de pagar impostos e ter nossa expectativa de futuro reduzidas pela corrupção e má-gestão do governo. Precisamos lutar por nosso lugar e nosso respeito. O empreendedorismo gira o mundo civilizado. Sem empreendedorismo e sem uma sociedade e economia saudável, há apenas estagnação e degradação. Veja grande parte do mundo árabe.
7. Somos os motores da economia e precisamos ser prestigiados quando a isso. Mas ao invés, somos tratados apenas como gananciosos enquanto na verdade alimentamos todo o sistema.
8. Vamos continuar engajados em mudanças estruturais para que o Brasil se torne um país onde o empreendedorismo possa florescer.
9. Vamos fomentar o LIBERALISMO econômico que em nossa opinião tem condições de levar-nos a uma prosperidade econômica de 1º mundo. Vamos continuar atuantes na luta pela corrupção junto ao Ministério Público Federal – MPF.
10. Vamos nos engajar nas discussões de reformas para a melhoria do ambiente empreendedor junto ao Estado.
11. Vamos retomar nossa linha editorial incorporando o que identificamos ser uma das causas do Brasil ter chegado a esse momento: nossa alienação política e falta de engajamento.
12. Nem só de trabalho, motivação e talento é feito o sucesso. A economia e o Estado (agigantado) produzem uma mão invisível que afeta as chances de se ter sucesso. O empreendedor precisa incorporar essa visão ampliada e lutar para isso em conjunto com outros.
13. Por fim, vamos manter nossos fundamentos éticos de fazer a nossa parte de forma honesta: só publicamos o que lemos e aprovamos. Comemos a mesma comida e lutamos a mesma luta que outros empreendedores.
Somos muito gratos a todos os leitores e a jornada é de muito aprendizado. Retomamos a esperança que este longo e negro período da história brasileira está chegando a um final feliz.
Entretanto, se trata de um final deste capítulo. O próximo estaremos ainda juntos para que como bem dito, possamos viver não em outro país, mas em outro Brasil!
O Brasil do trabalho, da família, da ordem e do progresso!
Com muita humildade e gratidão, desejo a todos que os próximos dias nos tragam a tão esperada vitória.
Um grande abraço,
André Bartholomeu Fernandes em nome do Jornal do Empreendedor