Os diretores de marketing precisam incorporar os princípios do growth hacking. Aqui estão algumas lições úteis para isso
Se você busca novidades em tecnologia, você pode ter lido alguma coisa sobre growth hackers. Eles são designers de produtos e experiência do usuário que se especializam no crescimento.
Considerando-se que o growth hacking parece representar uma ameaça para as técnicas de marketing mais tradicionais, você pode esperar que os diretores de marketing fiquem céticos sobre isso.
E alguns deles, presumivelmente, estão cautelosos com toda a atenção que vem sendo dedicada aos growth hackers recentemente.
Então, o que os diretores de marketing podem aprender com os growth hackers? Vamos dar uma olhada em 3 lições específicas.
Lição 1: Os dados devem ser colocados em prática rapidamente
Os growth hackers entendem que a tecnologia torna possível, não só acumular enormes quantidades de dados, mas agir sobre os dados quase que imediatamente.
Para os diretores de marketing, a lição não é apenas que você precisa entregar mensagens altamente segmentadas com base em dados demográficos e dados comportamentais.
Em vez disso, a lição é que essas informações podem ser aproveitadas em tempo real. Colocar dados para serem usados imediatamente torna possível quebrar o ciclo de adoção do produto tradicional, concentrando-se em táticas de curto prazo.
Os growth hackers esperam resultados baseados em dados imediatos, assim deveriam ser também os diretores de marketing.
Lição 2: O fracasso pode ser construtivo
Diretores de marketing também podem aprender muito com os growth hackers com as iterações. Afinal, eles não têm medo de tentar, falhar e, tentar novamente.
Tudo que eles fazem é examinado por seu potencial impacto sobre o crescimento escalável. Isso não quer dizer que profissionais de marketing tradicionais não fazem qualquer teste. Há uma abundância de experimentação e testes acontecendo nas melhores campanhas de hoje.
Mas, uma vez que a abordagem ou a mensagem é resolvida por uma determinada campanha, as coisas param por aí. A campanha tradicional, uma vez colocada em movimento, funciona como um trem que não pode ser interrompido.
Como Andy Johns, que trabalhou como growth hacker no Facebook, Twitter e Quora, disse a Forbes, “a maioria das pessoas não percebe o que está acontecendo nos bastidores dessas empresas. A maioria foi a realização de vários experimentos por dia para determinar a melhor forma de influenciar as pessoas a fazer o que elas queriam que eles fizessem“.
O diretor de marketing que pensa como um growth hacker executa várias campanhas em milhares de sites para ver o que pega e o que não funciona, então volta para o poder da publicidade programática para otimizar todas estas campanhas.
Lição #3: O poder da atração
A lição para os diretores de marketing é simples: as melhores mensagens de marketing envolvem a vida e os pensamentos de um usuário.
No mundo da exibição, isso significa usar dados para interpretar a intenção do usuário. Quando você está entregando a mensagem certa, na hora certa, você não está se intrometendo na vida do usuário, mas prestando um serviço que pode ser tão útil e interessante como todos os outros conteúdos que o usuário está interagindo online.
Isso é onde a publicidade programática oferece uma tremenda oportunidade para os diretores de marketing pensarem como growth hackers.
Nada disso quer dizer que growth hackers acertam sempre. Os diretores de marketing ainda precisam olhar para os ganhos de curto prazo no contexto das relações de longo prazo com os consumidores.
E marcas que esperam ter relações de longo prazo com os consumidores precisam contar suas histórias de forma consistente.
Mas para os diretores de marketing, olhar para o panorama geral não significa virar as costas para o growth hacking. Significa ter certeza que você tem o hack certo para crescer.
Os principais profissionais de marketing do futuro serão amantes de dados que pensam como engenheiros e conhecem o mercado de uma maneira única.
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Este artigo foi adaptado do original, “3 Lessons CMOs Can Learn From Growth Hackers”, do CMO.