Entenda como UX designers e growth hackers têm em comum na missão de ajudar no crescimento de uma empresa
O designer de UX (experiência do usuário) quer ajudar o usuário a atender suas necessidades e realizar seus objetivos, mas a criação de um produto com excelente experiência do usuário parece inútil se ninguém o conhecer.
Uma vez que eles sabem sobre o seu produto, não é o suficiente fazer com que eles se inscrevam em seus serviços, as pessoas precisam se engajar com eles.
Qual a vantagem de ter 1 milhão de usuários se nenhum deles usam realmente o seu produto? E esse é um grande problema que as startups enfrentam.
O termo growth hacking se tornou muito popular no cenário startup e se refere aos profissionais e técnicas que permite que uma empresa aumente a sua base de usuários e clientes usando técnicas de marketing não convencionais orientadas a dados para a tomada de decisões.
As empresas com mais de 100 milhões de usuários ativos, como Facebook, Twitter e LinkedIn têm dedicado equipes focadas para alcançar o crescimento.
Enquanto o UX designer e os growth hackers têm objetivos diferentes, eles não são tão diferentes assim. Ambos têm traços comuns e foco em alguns dos mesmos pontos de contato do usuário.
Pra começar, ambos amam os dados. Os dados quantitativos são usados para descobrir o que o usuário está fazendo e quantas vezes ele repete seu comportamento.
Os dados ajudam a responder perguntas como a melhor cor do botão para aumentar as conversões, se os usuários do Facebook são mais propensos a compartilhar que os do Twitter e onde os clientes estão abandonando um carrinho de compras.
Os dados qualitativos ajudam a responder as perguntas que você não pode controlar com números.
Porque alguém clicou em um botão ao invés de outro, porque escolheram compartilhar em uma mídia social ao invés de outra, e assim por diante.
A criatividade é o combustível tanto dos UX designers quanto dos growth hackers. O designer tem que descobrir soluções intuitivas, pensada para problemas, enquanto o growth hacker pensa centenas de variações e testes A/B para validar suas proposições.
Ser capaz de usar tanto o lado direito quanto o esquerdo do cérebro é uma característica de ambos os profissionais.
Antes de qualquer crescimento acontecer é preciso haver compromisso. Uma experiência envolvente leva a uma experiência deliciosa e faz os usuários quererem voltar e compartilhar com seus amigos.
Embora muitos sites tentem reduzir o ruído e levar os usuários diretamente para seu funil mais rápido possível, o Twitter foi otimizado para compreender seus usuários.
Quando o Twitter foi lançado as pessoas não o entendiam. Se você se inscrever para o Twitter hoje, você será levado por um processo de embarque longo que envolve os usuários nas partes mais importantes do produto que ajuda não apenas a entende-lo, mas também a você saber porque deveria usá-lo.
A equipe de crescimento descobriu, por exemplo, que o número mágico de seguidores que um usuário precisava seguir para continua acessando a rede social era 30 perfis.
Então, eles concentraram seus conhecimentos em projetar a experiência do usuário em torno desse objetivo.
Enquanto o crescimento de número de usuários a bordo é apenas uma parte da fórmula do crescimento, os UX designers devem se concentrar em todos os pontos de contato do consumidor, tais como e-mail, atendimento ao cliente, mídias sociais e marketing para criar uma visão única da marca.
Se você soubesse o que os traços mais comuns dos usuários mais engajados podem nos ensinar, você não iria projetar as coisas de maneira diferente?
Os UX designers devem abraçar a cultura growth hacking e aprender metodologias para melhorar a experiência do usuário, encantar seus clientes e crescer.
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Este artigo foi adaptado do original, “The Intersection of UX & Growth Hacking”, do Medium.