O que podemos esperar sobre marketing de conteúdo no ano que se inicia?
O ano de 2013 foi da Red Bull. A cada conferência de marketing, nenhum painel passou sem que a equipe de marketing de conteúdo de Santa Mônica e na Áustria fossem citadas.
Mas, como qualquer mercado, precisamos olhar em frente. O ano de 2014 é o ano em que o marketing de conteúdo finalmente amadurece e os jogadores mais novos, marcas, agências, startups vão nos ajudar a alcançar escala real.
O ano novo também será um ano de debates. Nós vimos uma criatividade sem precedentes em publicidade e marketing, mas será que elas estão dando retorno real para as marcas?
As marcas podem continuar a captar a atenção dos consumidores de informação que exigem gratificação instantânea?
Ou ainda, os profissionais de marketing vão conseguir navegar no confuso mar de startups, agências e fornecedores?
A resposta para essas 3 perguntas, como muitos já imaginaram é sim. Aqui está um pequeno mergulho no que está reservado para o marketing de conteúdo em 2014, quando finalmente terá asas.
#1. O conteúdo terá sua própria função ou departamento
Diretores de marketing e agências estão buscando cada vez mais contratar novos profissionais de conteúdo.
Temos visto muitos jornalistas trabalhando em empresas e agências, mas esse ano, o gerente de marketing de conteúdo e o diretor de conteúdo vão aparecer mais do que nunca.
#2. Os profissionais de marketing serão mais responsáveis pelo ROI do que nunca
Esse será o ano m que o marketing terá que provar o valor do marketing de conteúdo e das mídias sociais.
Iremos começar a ver as plataforma de marketing de conteúdo oferecerem integração total com os bancos de dados de clientes e CRM.
Isso vai permitir que os profissionais de marketing possam atingir os prospects em diversas etapas do funil, com conteúdo personalizado em cada canal. Com os objetivos de marketing e vendas mais alinhados, os profissionais vão finalmente comprovar o ROI do conteúdo.
#3. As marcas irão se mover para uma única plataforma
Com custos relativamente baixos e pouco conhecimento de TI necessário, um grande número de profissionais de marketing assinaram cegamente serviços de startups que acreditavam poderiam ajudá-los a capitalizar sobre a tendência do marketing de conteúdo.
Em 2014, as marcas vão procurar uma estratégia mais eficaz em termos de custos, mais que exija menos logins e que lhes permitam ver toda a imagem de seus esforços de marketing de conteúdo em uma única ferramenta.
#4. A LinkedIn será um canal de distribuição de notícias
A LinkedIn realmente veio para ficar. Ela não só pode transformar as publicações de negócios em uma verdadeira corrida para o seu dinheiro, mas também irá capturar a maioria dos orçamentos de distribuição de marketing B2B.
Com mais de 259 milhões de membros e 142 milhões de visitantes únicos por mês, a LinkedIn é um site de notícias verdadeiro. Como resultado do tamanho de sua audiência e as capacidades de segmentação oferecidas, os profissionais continuarão a despejar os seus orçamentos na LinkedIn.
#5. Todo mundo vai investir em mobile
Estudos recentes mostram que 56% dos adultos norte-americanos tem um smartphone e 91% têm um celular.
O uso do telefone pelo consumidor e adoção dos smartphones está claramente aumentando e, em 2014, os profissionais de conteúdo vão precisar assegurar que o público eles construíram sentem que estão recebendo as mesmas experiências de marca em telas menores também.
#6. As agências irão produtificar o conteúdo
As agências organizarão ainda mais seus esforços de marketing de conteúdo. Vamos ver agências em parceria com os empresas de software de marketing para ajudar a produtificar suas ofertas e fornecer soluções baseadas em tecnologia para seus clientes.
Agências ainda vão gerir o processo de conteúdo em nome de marcas, mas vamos ver as principais agências usarem software para a criação de conteúdo, distribuição e medição de resutados.
#7. O orçamento de distribuição de conteúdo será consolidado
A distribuição não é apenas parte da batalha, é toda a batalha. O melhor conteúdo do mundo não irá gerar um retorno positivo, sem investimento na distribuição.
No passado, os orçamentos de distribuição foram separados dos orçamentos de conteúdo, com agências de mídia controlando a distribuição.
Esse ano, vamos ver este problema resolvido, com agências e marcas mais inteligentes em relação ao orçamento de consolidação de conteúdo, tornando mais fácil o ecossistema de conteúdo.
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Este artigo foi adaptado do original, “The Content Marketing Forecast: 10 Predictions for 2014”, do Mashable.