Passada a febre dos sites de compras coletivas, surge o boom do comércio social
A tendência é que este mercado movimente até 30 bilhões de dólares no ano de 2015 no mundo, segundo uma pesquisa realizada pela Booz & Company no ano de 2010.
Do total, 14 bilhões de dólares serão movimentados nos Estados Unidos, país em que este tipo de e-commerce está mais evoluído.
No Brasil, surgem novas empresas na área, como a startup CurtiVendi. Criada em dezembro de 2012 pelos empresários Pedro Vasconcellos e Marcelo Najnudel, o site permite que qualquer usuário das principais redes sociais (Facebook, Twitter ou Google +), crie sua própria loja selecionando produtos dos principais varejistas online do país.
Ao compartilhar os itens que gosta com a lista de amigos, ele ganha uma comissão (variável por empresa) quando a compra é realizada na loja virtual do produto.
São mais de 30 empresas parceiras, como Brandsclub, Ponto Frio, Netshoes, Daifiti, Casas Bahia, Época Cosméticos, Saraiva, Hi Happy, entre outras, e cerca de 1 milhão de produtos disponíveis.
Após acumular o valor de 50 reais, o usuário tem direito a sacar o dinheiro.
Quanto mais você conhecer o gosto do amigo ou quanto mais referência você for dentro do seu círculo de amizades, mais chances de vendas terá, afirma Najnudel.
O portal teve investimento inicial de R$ 200 mil e já com conta 1.000 lojas virtuais em seis meses de atuação. Além do site, os sócios já negociam com grandes varejistas nacionais, oferecendo a plataforma criada para ajudá-los a expandir seus comércios virtuais.
No CurtiVendi, todos os envolvidos saem ganhando: o usuário terá uma nova fonte de renda, as marcas terão diversos vendedores com credibilidade e sem vínculos empregatícios e os amigos terão fácil acesso às compras dos produtos recomendados por quem ele mais confia, afirma Vasconcellos.